Alerta laranja e amarelo para baixa umidade afetam diversas regiões do Brasil, incluindo o Amazonas

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta laranja de perigo para baixa umidade do ar em 16 estados e no Distrito Federal. O alerta inclui também a classificação de “perigo potencial”, sinalizado pelo alerta amarelo, em três estados: Rio de Janeiro, Espírito Santo e Amazonas. Essas condições meteorológicas elevam o risco de problemas de saúde e exigem cuidados da população.

Estados com Alerta Laranja

Os estados que enfrentam o alerta laranja, com umidade relativa do ar variando entre 12% e 20%, são Tocantins, Rondônia e Pará, na Região Norte; Bahia, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Ceará e Maranhão, na Região Nordeste; Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, no Centro-Oeste; Minas Gerais e São Paulo, na Região Sudeste; e o Paraná, na Região Sul. Nessas áreas, a baixa umidade aumenta os riscos de incêndios florestais e problemas respiratórios.

Recomendações do Inmet

Diante do cenário de baixa umidade, o Inmet orienta que a população adote medidas preventivas. Entre as recomendações estão o aumento da ingestão de líquidos, evitar atividades físicas e a exposição ao sol durante o período mais quente do dia, das 10h às 16h. Além disso, é importante intensificar o uso de hidratantes e umidificadores de ambiente para minimizar os efeitos do ar seco.

Situação em Manaus

Manaus também enfrenta os efeitos das condições climáticas adversas. Após registrar um dos dias mais secos do ano, com umidade relativa do ar de apenas 7% na terça-feira (3), a capital federal atingiu 12% de umidade e 31ºC de temperatura na quarta-feira (4). Para esta quinta-feira (5), a previsão indica uma máxima de 38ºC e umidade de 49%. No entanto, não há previsão de chuvas para os próximos dias, o que pode agravar ainda mais a situação.

Fumaça Tóxica Atinge Regiões

A fumaça proveniente de queimadas também representa um risco significativo para a saúde. Nas regiões Norte, Centro-Oeste, Sul e Sudeste, a fumaça carrega monóxido de carbono (CO) e partículas finas (PN2.5), que podem agravar doenças pulmonares e cardiovasculares. Além disso, outros compostos tóxicos, como compostos orgânicos voláteis (COVs), óxidos de nitrogênio (Nox), ozônio e metais pesados, tornam a fumaça ainda mais perigosa.

Em Manaus, a qualidade do ar é considerada moderada na maioria das zonas habitacionais, mas é classificada como ruim no Centro e na zona sul, especialmente nos bairros de Aparecida, Morro da Liberdade, parte do Distrito Industrial e Cachoeirinha.

*Com informações da Agência Brasil