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    Brasil tem 575.930 médicos ativos: 2,81 por mil habitantes

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    Demografia Médica 2024 foi divulgada nesta segunda pelo CFM

    Atualmente, o Brasil conta com 575.930 médicos ativos, representando uma proporção de 2,81 profissionais por mil habitantes, o maior índice já registrado no país. Desde a década de 1990, o número de médicos mais do que quadruplicou, superando significativamente o crescimento populacional. Esse aumento expressivo reflete a expansão do ensino médico e a crescente demanda por serviços de saúde.

    Expansão do ensino médico e número de escolas médicas

    O Brasil possui atualmente 389 escolas médicas, o segundo maior número no mundo, ficando atrás apenas da Índia. Nas últimas duas décadas, a quantidade de faculdades de medicina quase quintuplicou. No entanto, o Conselho Federal de Medicina (CFM) demonstra preocupação com a velocidade de abertura de novas escolas médicas e o aumento de vagas, enfatizando a importância de uma formação médica de qualidade.

    Acesso aos profissionais

    Apesar do crescimento no número de médicos, persistem desigualdades na distribuição, fixação e acesso aos profissionais de saúde. A maioria dos médicos tende a se instalar nos estados do Sul e Sudeste e nas capitais, deixando regiões mais distantes e municípios menos desenvolvidos com escassez de profissionais. Essa disparidade compromete o acesso à saúde e promove a desigualdade regional.

    Distribuição demográfica dos médicos

    A idade média dos médicos em atividade no Brasil é de 44,6 anos, com diferenças entre os gêneros. A proporção de médicos varia significativamente entre as regiões do país, sendo o Sudeste a região com a maior densidade de profissionais. As capitais concentram a maioria dos médicos, enquanto áreas rurais e regiões remotas enfrentam escassez desses profissionais.

    Políticas efetivas

    Embora o aumento no número de médicos seja um avanço, é essencial implementar políticas para garantir uma distribuição equitativa e o acesso universal à saúde. Investimentos em atenção primária, educação continuada e fixação de profissionais em áreas remotas são fundamentais para enfrentar os desafios atuais e garantir uma assistência médica de qualidade para toda a população brasileira.

    *Com informações da Agência Brasil

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