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    Aedes aegypti: Manaus tem 19 bairros em alta vulnerabilidade

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    O 1º Levantamento do Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) realizado entre os dias 10 e 26 de abril, revelou que Manaus apresenta um índice de infestação predial de 2,5%. Esse resultado mantém o município com uma classificação de médio risco para as doenças transmitidas pelo mosquito.

    A Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), mobilizou 304 profissionais para realizar visitas a 26.494 imóveis selecionados por amostragem em todos os 63 bairros da cidade. O objetivo dessas visitas foi identificar e coletar as larvas do mosquito transmissor da dengue, zika vírus e febre chikungunya, além de eliminar ou tratar possíveis criadouros do Aedes.

    Além do índice de infestação predial, o LIRAa também revelou um Índice de Breteau de 3,4%, que indica o percentual de depósitos com focos de mosquitos. Os depósitos que mais contribuem para a proliferação do Aedes aegypti em Manaus foram identificados, sendo 40,2% deles do tipo D2, como recipientes de lixo, garrafas, latas e ferro velho; 23,2% do tipo A2, que são depósitos no nível do solo para armazenamento de água, como tambores e tonéis; e 23% do tipo B, conhecidos como depósitos móveis, como vasos, frascos com água, pratos, pingadeiras e bebedouros.

    Vulnerabilidade

    Com base no diagnóstico do cenário entomológico e nas informações de notificação de casos de arboviroses, a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) elaborou o Mapa de Vulnerabilidade, que direcionará as ações de controle do vetor. O mapa revelou que 19 bairros de Manaus estão em alta vulnerabilidade, enquanto 27 bairros apresentam média vulnerabilidade e 17 bairros têm baixa vulnerabilidade.

    Os 19 bairros identificados como de alta vulnerabilidade são: Tarumã-Açu, Tarumã, Planalto, Bairro da Paz, Alvorada, Lírio do Vale, Compensa, São Jorge, Santo Antônio (zona Oeste); Santa Etelvina, Colônia Terra Nova, Monte das Oliveiras, Cidade Nova (zona Norte); Jorge Teixeira, São José, Coroado, Tancredo Neves, Gilberto Mestrinho (zona Leste); e Japiim (zona Sul).

    Já os 27 bairros classificados como de média vulnerabilidade são: Parque 10 de Novembro, Nossa Senhora de Aparecida, Centro, Distrito Industrial I, Morro da Liberdade, Presidente Vargas, Chapada, São Geraldo, Petrópolis, Raiz, Aleixo, Nossa Senhora das Graças, São Lázaro (zona Sul); Nova Esperança, Redenção, Santo Agostinho, Dom Pedro, Vila da Prata, São Raimundo (zona Oeste); Cidade de Deus, Novo Aleixo, Novo Israel (zona Norte); Armando Mendes, Distrito Industrial II, Colônia Antônio Aleixo, Zumbi, Puraquequara (zona Leste).

    Por sua vez, os 17 bairros considerados de baixa vulnerabilidade são: Flores, Vila Buriti, Adrianópolis, Betânia, São Francisco, Praça 14, Cachoeirinha, Educandos, Santa Luzia, Crespo, Colônia Oliveira Machado (zona Sul); Ponta Negra, Glória (zona Oeste); Lago Azul, Nova Cidade, Colônia Santo Antônio (zona Norte); Mauazinho (zona Leste).

    Providências

    Com o Mapa de Vulnerabilidade em mãos, a Semsa poderá direcionar seus esforços de forma mais efetiva, concentrando-se nas áreas identificadas como mais propensas a surtos e epidemias das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. Essas ações visam proteger a população e promover um ambiente mais seguro e saudável para todos os moradores de Manaus.

    Casos

    O município de Manaus tem apresentado uma redução expressiva nos casos de doenças transmitidas pelo Aedes aegypti neste ano. De acordo com dados da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), no período de janeiro a 11 de maio de 2023, foram registrados 208 casos confirmados de dengue, representando uma redução de 73,6% em relação ao mesmo período de 2022, quando foram confirmados 787 casos. Além disso, o número de casos notificados de dengue também diminuiu em 35,7% em comparação com o ano passado, chegando a 785 notificações.

    No que se refere ao zika vírus, Manaus registrou 12 casos confirmados este ano, o que representa uma redução de 72,7% em relação ao mesmo período de 2022. Quanto à febre chikungunya, também foram registrados 12 casos confirmados, indicando uma queda de 53,8% em comparação com o ano anterior.

    Esses resultados refletem os esforços contínuos da Semsa e da população de Manaus na prevenção e controle dessas doenças. As ações de combate ao mosquito vetor, como eliminação de criadouros, tratamento de depósitos de água e campanhas de conscientização, têm contribuído para a redução dos casos e para a proteção da saúde da população.

    Leia mais:
    AM confirma 19 casos de zika em gestantes; Saúde alerta

    Com informações da Gazeta da Amazônia*

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