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    AM receberá mais de metade dos investimentos da Eneva

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    Empresa reforçou compromisso com o Estado em evento com investidores; para realizar projeto Azulão 950, serão investidos R$ 5,8 bilhões

    A Eneva, empresa integrada de energia, que atua da exploração e produção (E&P) de gás natural até o fornecimento de soluções customizadas, já iniciou as obras no terreno no município de Silves, onde ficarão as novas Usinas Termelétricas (UTE) Azulão I e II e a nova Unidade de Tratamento de Gás (UTG), no Complexo Azulão 950. Dentro do planejamento atual da companhia, este é o principal projeto da Eneva para os próximos anos, que receberá investimentos de R$ 5,8 bilhões e deverá estar concluído até o fim de 2026. Esse valor é mais da metade do que a empresa prevê investir até 2030 em suas operações, que totaliza R$ 11 bilhões.

    Juntas, as duas novas UTEs terão capacidade instalada de 950 MW de geração de energia elétrica, o que equivale ao abastecimento de 1 milhão de residências — o equivalente a todo o Estado do Amazonas. As unidades irão consolidar o modelo R2W (Reservoir-to-Wire), aplicado com êxito e de forma pioneira na Bacia do Parnaíba (Maranhão), onde a Eneva está presente há mais de dez anos. A estratégia consiste em implantar usinas próximas à produção de gás natural, com ganhos de eficiência e menor custo.

    “Nosso desafio estratégico era termos um projeto termelétrico a gás no Amazonas, do porte de 1 GW de capacidade, até 2030. Realizamos isso já em 2022, com o nascimento do Complexo Azulão 950, o que mostra que o Estado e o Norte como um todo são prioridade para a Eneva. O momento agora é de executar o projeto e seguir desenvolvendo soluções integradas para a região, visando trazer mais desenvolvimento para o interior do Estado e contribuindo para a substituição de combustíveis mais poluentes na geração de energia na região”, afirma o CEO Lino Cançado.

    De 2017 a 2022, a Eneva investiu, em todo o país, R$ 8,4 bilhões em aquisições e expansão de suas operações — o que faz com que os investimentos da companhia possam chegar a R$ 20 bilhões de 2017 a 2030. Essas e outras informações estratégicas da companhia foram apresentadas ao mercado no Eneva Day 2023, no Rio de Janeiro, nesta quarta-feira (08/03). Realizado anualmente, o encontro da companhia com investidores foi o primeiro tendo à frente o CEO Lino Cançado, que assumiu o cargo em 01/01/23.

    Novos recursos e reservas

    Presente no Amazonas há cinco anos, a Eneva já realiza comercialmente a exploração e produção do gás natural no Campo do Azulão para abastecer a UTE Jaguatirica II em Roraima, responsável por cerca de 70% do suprimento elétrico do Sistema Isolado da capital do Estado. O gás é liquefeito em Azulão e transportado por carretas por 1.100 km para Boa Vista, onde é regaseificado e utilizado para a geração termelétrica — o que reduziu em 30% as emissões de carbono ao substituir o óleo diesel, chegando a evitar 155 mil toneladas de CO2 equivalente pela energia gerada em 2022.

    Para a nova demanda e a já existente, a Eneva realiza a perfuração de novos 16 poços de exploração e produção de gás natural neste e no próximo ano no Campo de Azulão. A companhia estuda também soluções para disponibilizar o gás natural para indústrias locais ou mesmo usá-lo nas chamadas Livres Propostas de Interesse, focadas na geração de energia para outros Sistemas Isolados. Em todos os casos, o produto substitui combustíveis mais caros e que emitem mais gases do efeito estufa, contribuindo para a transição energética brasileira.

    A campanha exploratória da Eneva no Campo do Azulão já gerou resultados: de 2021 para 2022, foi registrado crescimento das reservas P2 (prováveis e provadas) da ordem de 102%, chegando a 14,4 bcm (bilhões de metros cúbicos).

    As atividades da Eneva no Amazonas terão impacto positivo na economia local, com a abertura de até 5 mil empregos diretos e indiretos no pico das obras de Azulão 950, contratação de fornecedores locais e geração de renda — sempre com o menor impacto ambiental possível. Em sua atuação no Amazonas, a participação de fornecedores do Estado no total de contratação da Eneva passou de 1,6% em 2019 para 30,1% em 2021. Ao todo, foram alocados R$ 65 milhões em produtos e serviços de empresas locais em 2021, desenvolvendo a economia local também no interior do Estado.

    ESG

    Em sua agenda ESG, a Eneva atua sob três pilares — redução das emissões, progresso social e conservação da Amazônia. Até 2030, serão consolidados 500 mil hectares de áreas protegidas na Amazônia Legal, a partir de cinco eixos de atuação — estímulo à bioeconomia e a projetos agroflorestais; apoio a unidades de conservação; restauração de áreas degradadas; monitoramento territorial; e ações em linha com o mercado de carbono.

    Em parceria com o BNDES, por meio do Programa Floresta Viva, a Eneva também se comprometeu a investir R$ 10 milhões — R$ 5 milhões pela companhia e outros R$ 5 milhões de contrapartida do Banco — sendo a única até o momento a ter o foco na restauração florestal exclusivamente no Estado do Amazonas.

    Com foco no empreendedorismo feminino, a Eneva ainda desenvolve, nos municípios de Silves e Itapiranga, o programa ‘Elas Empreendedoras’, que capacita mulheres em situação de vulnerabilidade socioeconômica para se tornarem empreendedoras locais e gerarem sua própria renda.

    A Eneva realiza, também, parceria nos mesmos municípios com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) para oferecer apoio técnico a 450 famílias de agricultores locais em projetos Agroflorestais, com potencial de atingir uma área de 345 hectares. O projeto contou com a expansão do plantio do café e replicação das colmeias do mel da Amazônia. A intenção é focar na geração de renda, educação e redução do analfabetismo, beneficiando, sobretudo, famílias em situação de vulnerabilidade.

    “Nossa missão é liderar uma transição energética justa e inclusiva. Isso implica trazer desenvolvimento para as regiões onde atuamos, o que inclui, em alguns casos, o interior de Estados em que a população ainda carece de oportunidades de emprego e desenvolvimento, como ocorre no Amazonas”, destaca a diretora de ESG, Saúde & Segurança e Comunicação da Eneva, Anita Baggio.

    Sobre a Eneva

    A Eneva é maior operadora privada de gás natural on shore do Brasil e uma empresa integrada de energia, que atua da exploração e produção (E&P) do gás natural até o fornecimento de soluções de energia. A companhia possui ativos de E&P nos estados do Amazonas e Maranhão. Atualmente, opera 12 campos de gás natural nas Bacias do Parnaíba (MA) e Amazonas (AM), e possui, ao todo, uma área total sob concessão superior a 63 mil km² – a maior extensão concedida para gás em terra no Brasil.

    Com um parque de geração com 6,3 GW de capacidade contratada e de projetos já em fase de construção, a Eneva produz energia segura e competitiva para o sistema elétrico brasileiro. Seus ativos de geração termelétrica estão localizados nos estados do Maranhão (Complexo Parnaíba e Itaqui), Ceará (Pecém II e Termofortaleza), Sergipe (Hub Sergipe) e Roraima (Jaguatirica II) e estão em fase de implementação no Amazonas (Complexo de Azulão, com o projeto Azulão 950). Em renováveis, a Eneva iniciará em breve a operação comercial do Complexo Solar Futura, em Juazeiro, na Bahia — um dos maiores parques fotovoltaicos das Américas.

    Pioneira por natureza, a Eneva desenvolveu um modelo de negócio inédito no Brasil: o Reservoir-to-Wire (R2W), que consiste na geração térmica integrada aos campos produtores de gás natural. Com isso, a companhia desempenha um papel importante na transição da matriz energética brasileira, oferecendo energia a partir de um combustível flexível, econômico e eficiente. Listada no Novo Mercado da B3 (Bolsa de Valores brasileira) desde 2007, a empresa integra o Ibovespa e o ISE, entre outros índices da Bolsa. A Eneva visa continuar crescendo de forma responsável, oferecendo soluções de energia confiáveis e acessíveis para a sociedade.

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    Com informações da Assessoria*

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