sábado, julho 27, 2024
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    Presidente da Embratur é demitido por Bolsonaro três dias após posse

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    O presidente Jair Bolsonaro resolveu, na última quinta-feira (16), demitir o presidente da Embratur que estava há menos de uma semana na função. Nomeado no dia 9 de maio, o empresário Paulo Senise assumiu o comando da autarquia na última segunda-feira (13), trabalhou três dias e, no quarto, foi chamado pelo ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, e informado que seria substituído.

    O outro candidato é o médico veterinário Gilson Machado Neto, substituto de Senise, que será o quarto presidente da Embratur no governo Bolsonaro. Machado Neto está na equipe de Bolsonaro desde o governo de transição, no ano passado, quando trabalhou com o atual ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. No final de janeiro, foi deslocado para a secretaria de Ecoturismo do ministério, onde ainda está lotado oficialmente.

    Troca-Troca

    A troca de comando na Embratur começou no final de março, quando a ex-deputada Teté Bezerra (MDB-MT), que ocupava o cargo desde o ano passado, foi exonerada.A justificativa do governo foi dada por Bolsonaro em uma transmissão ao vivo no Facebook. O presidente acusou a ex-chefe da autarquia de organizar “um jantar de R$ 290 mil”.

    O presidente disse, na ocasião, que ficou sabendo do evento, mandou o ministro do Turismo “cancelar o jantar” e demitir Bezerra. “Não dá para se admitir passivamente um gasto dessa ordem. Isso é um escracho, um deboche para com o brasileiro que está cansado de pagar impostos”, afirmou Bolsonaro no vídeo.

    Bezerra, que disse ter deixado o cargo à disposição antes disso, defendeu-se afirmando que o referido jantar era a participação da Embratur na World Travel MarketLatin América (WTM Latin America), uma feira internacional de turismo que ocorreu no início de abril. A ex-presidente afirmou que os R$ 290 mil investidos na feira poderiam dar retorno de cerca de R$ 5 milhões no mercado da área.

    Depois dela, quem assumiu a Embratur foi o urbanista Leônidas José de Oliveira. Ele foi nomeado como interino, mas acabou permanecendo na posição por mais de um mês e meio, até a entrada de Senise.

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