O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira, em Dallas, nos Estados Unidos, que seu filho, o senador Flávio Bolsonaro, está sendo perseguido pelo Ministério Público (MP) Ele se refere as investigações que apuram possíveis irregularidades financeiras a partir de pistas apontadas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).
Para Bolsonaro, o objetivo das investigações e da quebra de sigilo é derrubá-lo.
“Agora, estão fazendo esculacho em cima do meu filho. Querem me atingir? Venham para cima de mim! Querem quebrar meu sigilo, eu sei que tem que ter um fato, mas eu abro o meu sigilo. Não vão me pegar!”, desafiou o presidente.
A justiça autorizou a quebra dos sigilos bancário e fiscal do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), do ex-policial militar Fabrício Queiroz e outras 93 pessoas e empresas.
Um relatório do Ministério Público do Rio (MPRJ) aponta indícios de que Flávio Bolsonaro comprou e vendeu imóveis para lavar dinheiro. O MP também aponta indícios de que houve um esquema criminoso organizado no gabinete de Flávio Bolsonaro quando ele era deputado estadual no Rio. Flávio nega as acusações.
Bolsonaro também na oportunidade, recomendou que os jornalistas procurassem Flávio se quisessem saber detalhes sobre o caso e reclamou sobre a “carga desproporcional e descomunal” que, segundo ele, pesa sob o filho.
“Mas grandes setores da mídia não estão satisfeitos com o meu governo. É governo de austeridade, de responsabilidade com o dinheiro público. É um governo que não vai mentir e não vai aceitar negociações, não vai aceitar conchavos para atender interesse de quem quer que seja. E ponto final”, disse Bolsonaro.
Com informações do G1 e Jornal O Globo.