Na manhã deste domingo (2), agentes penitenciários de Manaus paralisaram as atividades em protesto pela morte violenta do colega de trabalho Alexandro Rodrigues Galvão – assassinado a facadas no sábado (1º) após ser atacado por um grupo de presos.
Mais de 200 agentes de socialização da Umanizzare Gestão Prisional – empresa que faz a cogestão de seis presídios no Amazonas junto à Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) – se reuniram próximo da rodovia BR-174 e cruzaram os braços, por volta das 6h30.
O protesto foi pacífico e reuniu funcionários de unidades que têm cogestão da empresa terceirizada: Compaj, Instituto Penal Antônio Trindade (Ipat), Complexo de Detenção Provisória Masculino (CDPM), Complexo de Detenção Provisória Feminino (CDPF). Todos os presídios ficam localizados em um complexo no km 8 da BR-174.
Alguns funcionários da empresa tentavam convencer aos outros agentes a encerrar a paralisação e a retornar para o serviço, o que só foi acatado por uma minoria.
Um representante da Seap, major Lima Junior, também conversou com os manifestantes. Após a conversa, os agentes seguiram em comboio para o funeral do funcionário morto no sábado (1º) e seguiram com as atividades paralisadas. Com a paralisação, a Seap suspendeu a visitação em todas as cinco unidades prisionais.