Manaus – Am
Jair Bolsonaro esteve em Brasília nesta terça (13) para mais uma rodada de reuniões de preparação para o novo governo.
Nesta terça-feira (13), Jair Bolsonaro chegou para mais uma rodada de reuniões de preparação para o novo governo. O presidente eleito anunciou o nome do sétimo ministro e também disse que a pasta do Trabalho manterá o status de ministério.
Bolsonaro usou uma rede social para anunciar mais um ministro: “O general do Exército Fernando Azevedo e Silva foi indicado para assumir o Ministério da Defesa”. Azevedo é o sétimo ministro na equipe de Bolsonaro e o terceiro vindo das Forças Armadas e atualmente trabalhava como auxiliar do presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Dias Toffoli.
Em nota, o ministro Dias Toffoli disse que “certamente sua larga experiência contribuirá para o fortalecimento da atuação das Forças Armadas, da segurança e da defesa no Brasil”. Bolsonaro também comentou a escolha: “Nós decidimos pelo general Fernando, que será o mais antigo dos demais comandantes de Força, e tem uma vida pregressa de serviços excepcionais. Esteve no Haiti, operação GLO, esteve como chefe estado maior do Exército”.
Além de Azevedo e Silva, os outros ministros são: o próprio Augusto Heleno, Segurança Institucional; Marcos Pontes, Ciência e Tecnologia; Paulo Guedes, Economia; Sérgio Moro, Justiça e Segurança Pública; Tereza Cristina, Agricultura; Onyx Lorenzoni, Casa Civil.
Bolsonaro também aproveitou para pedir desculpas pelas críticas que ele fez à urna eletrônica durante a campanha: “Senhora ministra, primeiro muito obrigada por nos receber. Estou muito honrado. Juntos podemos mudar o destino do Brasil. Se desculpar porque é comum, na temperatura elevada da campanha, às vezes, a gente dá umas caneladas”.
Em outra entrevista, Bolsonaro recuou da ideia de juntar a Secretaria do Ensino Superior ao Ministério de Ciência e Tecnologia: “A princípio, vai ser mantido no Ministério da Educação mesmo”. E comentou sobre o futuro ministro de Relações Exteriores: “É possível acontecer até amanhã. Está bastante madura essa questão. Queremos alguém do quadro do Itamaraty. Mulher, homem, tanto faz. Pode ser gay também”.
Enquanto Bolsonaro cumpria agenda, servidores do Ministério do Trabalho protestavam na Esplanada contra a extinção da pasta. E ele disse que não vai tirar do Trabalho o status de ministério: “Vai ser, vai continuar com status de ministério. Não vai ser secretaria não. Tanto faz. Igual Ministério da Indústria e Comércio. É tudo junto, está certo? Vale o status”. A futura ministra Tereza Cristina falou de uma fusão em estudo: a Agricultura juntaria Pesca, Agricultura Familiar e Incra, que hoje está na Casa Civil.
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