Na última semana, a NASA e a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos divulgaram as primeiras imagens capturadas pelos satélites GOES, colocados em órbita no final de junho.
Orbitando a 22 mil milhas acima do equador, o GOES é um conjunto de satélites meteorológicos posicionados em geoestacionária – ou seja, se movem em torno da Terra na mesma velocidade que o planeta, permitindo o monitoramento contínuo do meio ambiente em pontos fixos na superfície.
A iniciativa confirmou que o Brasil visto de cima já não é mais tão ‘verdinho’ como antigamente e também monitorou o impacto dos incêndios florestais no Centro-Oeste e na Amazônia, com a fumaça se espalhando por diferentes partes do território brasileiro por vários dias.
Queimadas na Amazônia
No início de agosto, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) detectou, via satélite, quase o dobro de incêndios ativos na Amazônia brasileira em comparação com o mesmo período de 2023. É o recorde de duas décadas, com mais de 11 mil focos registrados.
A Nasa publicou uma imagem que mostram nitidamente as colunas de fumaça dos incêndios florestais na Amazônia. Na foto, é possível ver os focos nos estados do Pará e Amazonas.
“Uma densa fumaça estava presente na região de Apuí, no Amazonas, e ao longo da rodovia BR-163 no sul do Pará. Plumas triangulares fluíam de áreas de desmatamento recente — geralmente adjacentes a estradas secundárias da rodovia principal que criam um ‘padrão espinha de peixe’ de terra limpa quando vistas de cima”, diz o texto divulgado pela NASA.
“As terras desmatadas nesta área são geralmente usadas para pecuária e produção agrícola.”
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