Cargas de oxigênio estão sendo trazidas do Rio de Janeiro, São Paulo, Belém (PA) e Brasília para atender os hospitais do Amazonas. O anúncio foi feito pelo governador Wilson Lima na manhã desta segunda-feira, 11, na apresentação do Plano Estratégico de Enfrentamento à Covid-19 com a presença do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.
A empresa White Martins, que produz oxigênio, informou ao governo que não estava mais conseguindo atender a demanda do estado. Para evitar a falta do insumo, a carga virá de outros estados. “Desde quinta-feira, 7, aeronaves estão trazendo esses cilindros do Rio de Janeiro, de São Paulo, de Brasília e de Belém para que a gente possa ter aqui a garantia desse produto”, afirmou o governador.
A Defesa Civil do Amazonas criou uma força tarefa, com apoio das Forças Armadas, para antecipar o transporte de cargas de oxigênio da White Martins, que estavam programadas para abastecer o Estado. O transporte está sendo feito por aviões da FAB (Força Aérea Brasileira).
De acordo com a Secretaria de Saúde do Amazonas, entre a última sexta-feira, 8, e domingo, 10, 350 cilindros de oxigênio desembarcaram em Manaus vindos de Belém, sendo que uma parte teve como destino o interior.
Uma remessa com 30 mil metros cúbicos de oxigênio vindos de São Paulo em avião da FAB também estava sendo aguardada neste domingo, 10. A carga tinha embarque previsto para sair às 16h do aeroporto de Guarulhos (SP).
Em nota, a White Martins informou nesta segunda-feira, 11, que está com o foco totalmente voltado para o aumento da disponibilidade de oxigênio, inclusive trazendo produto de outros estados. No comunicado, a empresa desmente notícia falsa circulando nas redes sociais de que o fornecimento estaria sendo interrompido em função de dívidas do governo do estado.
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