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    Em abril, Amazonas registra queda significativa na produção industrial

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    O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apresentou, nesta terça-feira (9), indicadores referentes a produção industrial no país. O Amazonas registrou um dos piores índices do país no mês de abril deste ano. O estado teve a maior queda em relação ao mesmo período do ano passado, com -53,9%. Os recorrentes resultados negativos, segundo o IBGE, são atribuídos à pandemia da Covid-19. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal Produção Física Regional, divulgados pelo IBGE. 

    Desde o mês de março deste ano, a indústria e o comércio mudaram a rotina e adotaram medidas de enfrentamento à pandemia do novo coronavírus, que já infectou mais de 49 mil pessoas em todo o Estado do Amazonas. Foram anunciadas férias coletivas e algumas empresas tiveram que suspender as atividades, totalmente e parcialmente. As atividades não essenciais só tiveram retorno no dia 1º deste mês, com a flexibilização da reabertura do comércio pelo Governo do Estado.

    A borracha e plástico foi a única atividade que teve desempenho positivo em abril na indústria local (2,5%), segundo divulgou o IBGE. A maior queda foi registrada na fabricação de outros equipamentos de transporte (-98,9%). Cinco atividade caíram mais de 50% no mês. No acumulado do ano, a maior queda está na atividade fabricação de outros equipamentos de transporte (-20,1%). Já a melhor posição está na fabricação de maquinas e equipamentos (32,8%). Das 10 atividades industriais, sete estão com desempenho negativo em 2020, uma com zero de desempenho e duas ainda estão positivas.

    Na comparação com março deste ano, segundo o IBGE, a indústria amazonense teve queda de 46,5% em abril, enquanto a média nacional foi de -18,8%. De janeiro a abril deste ano, houve uma queda de 14,2%, enquanto o desempenho nacional no mesmo período apresentou queda de 8,2%. Com queda na produção industrial do estado de 53,9%, comparada ao mesmo período do ano anterior, o Amazonas ficou na última posição entre os estados. Os piores desempenhos ficaram por conta de: Amazonas com -53,9%, Ceará com -53,0% e Rio Grande do Sul com -35,8%. E os melhores ficaram por conta de: Pará com 37,6%, Goiás com 0,4% e Rio de Janeiro com -5,4%.

    Queda à nível nacional

    No estado de São Paulo, maior parque industrial do País, houve uma queda recorde de 23,2%. Além de São Paulo e do Amazonas, também tiveram o resultado negativo mais intenso da série histórica o Ceará (-33,9%), Região Nordeste (-29,0%), Paraná (-28,7%), Bahia (-24,7%), Rio Grande do Sul (-21,0%) e Rio de Janeiro (-13,9%). Também houve perdas no Espírito Santo (-16,7%), Minas Gerais (-15,9%), Santa Catarina (-14,1%), Pernambuco (-11,7%) e Mato Grosso (-4,3%). Na direção oposta, a produção cresceu no Pará (4,9%) e em Goiás (2,3%), após terem recuado no mês anterior em -14,4% e -2,5%, respectivamente. Na média global, a indústria nacional despencou 18,8% em abril ante março.

    Por Cíntia Ferreira, do Portal Projeta*
    *Com informações do G1 e Uol

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