Após 5 anos, CPI das ONGs é instalada; Plínio Valério é eleito presidente

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O Senado instalou a CPI para investigar as atividades de ONGs financiadas com dinheiro público na região amazônica, conhecida como CPI das ONGs.
Marcos Oliveira/Agência Senado Fonte: Agência Senado

O Senado instalou a comissão parlamentar de inquérito (CPI) para investigar as atividades de organizações não governamentais (ONGs) financiadas com dinheiro público na região amazônica, conhecida como CPI das ONGs.

O senador Plínio Valério (PSDB-AM), autor do requerimento para criação da CPI, foi eleito presidente, enquanto o senador Marcio Bittar (União-AC) será o relator.

Ao assumir a presidência da comissão, Plínio Valério garantiu que a CPI não terá caráter de oposição ao governo federal e que não pretende “demonizar” todas as ONGs. Ele destacou que a iniciativa visa atender ao sentimento dos amazônidas, que estão cansados de serem usados por algumas ONGs que não contribuem para a Amazônia.

A CPI das ONGs conta com 11 membros titulares e 7 suplentes. Terá duração de 130 dias (pouco mais de seis meses) e limite de R$ 200 mil em despesas. Na próxima reunião, Marcio Bittar apresentará o plano de trabalho e os primeiros requerimentos para as diligências da investigação. O senador Jaime Bagattoli (PL-RO) será o vice-presidente da CPI.

É importante mencionar que essa CPI foi aberta cinco anos após a proposta original do senador Plínio Valério.

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Com informações do Senado*