Professores rejeitam 8% e querem 15,19% propostos em negociação

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Sindicato informou que os profissionais retornam às salas de aula, mas a categoria continua em
Professores se concentraram no TJAM em audiência de conciliação na tarde desta segunda-feira (Foto: Marcelo Moreira/ATUAL)

Sindicato informou que os profissionais retornam às salas de aula, mas a categoria continua em “estado de greve”, podendo paralisar o trabalho a qualquer momento.

Após uma audiência de conciliação no Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) nesta segunda-feira (5), não houve acordo entre o Governo do Amazonas e os professores. O governo propôs um reajuste salarial de apenas 8%, o que foi rejeitado pelos servidores. A categoria reivindica um aumento de 15,19%, que foi proposto durante as negociações.

Os trabalhadores da educação encerraram uma greve de 17 dias na sexta-feira (2), mas continuam mobilizados. No entanto, os atos públicos, como protestos, foram suspensos.

Os representantes do Sinteam (Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Amazonas) expressaram sua insatisfação com a proposta do governo. Ana Cristina Rodrigues, presidente do sindicato, afirmou que a categoria continuará em estado de greve e suspenderá todas as demais atividades. Ela ressaltou que o sindicato cumpriu sua palavra ao analisar a proposta de 15,19%, mas o governo não apresentou formalmente a correção salarial acordada na reunião de 31 de maio.

Durante a audiência, o procurador do estado, Giordano Bruno, comprometeu-se a levar as reivindicações dos professores ao governador Wilson Lima. Ele também informou que as faltas dos trabalhadores durante a greve, que foram descontadas em maio, poderão ser abonadas e o valor devolvido.

O Sinteam planeja elaborar uma planilha com os nomes dos servidores afetados e os valores descontados. Por sua vez, o governo verificará a possibilidade de retirar a ação civil que declarou a greve como ilegal, conforme apontado pela Justiça.

Sindicato insatisfeito 

O sindicato expressou descontentamento com a postura dos deputados presentes na mesa de negociação, afirmando que eles não abordaram mais o assunto do reajuste salarial. O percentual de 15,19% proposto pelo governo na reunião de 31 de maio não foi formalizado, apesar de terem sido solicitados documentos.

Próximos passos

Uma nova audiência foi marcada para a próxima semana, na tentativa de buscar um acordo entre as partes envolvidas.

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Com informações da Gazeta da Amazônia*