Entre janeiro e fevereiro deste ano foram 9,8 toneladas de pescado ilegal apreendidos pelo Batalhão Ambiental da Polícia Militar. O número representa um crescimento de 300% quando comparado ao ano todo de 2018, quando 2,4 toneladas de pescado foram recolhidas.
O reforço nas operações de fiscalização e o aumento de denúncias resultaram no expressivo aumento das apreensões. A maior parte delas ocorreu na capital amazonense e refere-se a peixes que vêm de Manacapuru e Tapauá.
Os peixes apreendidos são de espécies como aruanã, caparari, sardinha, pirapitinga, surubim, pacu e mapará. As espécies estão em período de defeso. O pescado recordista em apreensão continua sendo o pirarucu, cuja pesca é proibida o ano inteiro.
Denúncias
O crescimento significativo da apreensão de pescado se deve ao aumento do número de denúncias feitas ao número (92) 98842-1547 e também pelas inúmeras fiscalizações em áreas de comércio ilegal de pescado.
Somente no mês de fevereiro, o Batalhão Ambiental realizou nove operações de fiscalização, além das grandes operações realizadas em conjunto com a Delegacia Especializada em Crimes Contra o Meio Ambiente (Dema), o Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) e a Divisão de Aquicultura e Pesca do Ministério da Agricultura.